João Baptista da Silva Leitão, mais tarde conhecido por Almeida Garrett.
Nasceu em 1799 no Porto. Em 1809 partiu para a ilha Terceira devido às invasões francesas. Nessa ilha recebe do bispo de Angra do Heroísmo, uma educação religiosa e clássica. Em 1816 matricula-se no curso de Direito em Coimbra e adere às ideias liberais e começa a escrever algumas peças de teatro. Em 1825 publica em Paris Camões, obra marcante para o Romantismo português. Após a guerra civil, é nomeado cônsul geral em Bruxelas. Estuda a língua e a literatura alemãs (Herder, Schiller e Goethe). Regressa a Portugal em 1836 e Passos Manuel encarrega-o de reorganizar o teatro nacional, nomeando-o inspector dos teatros. Publica várias peças de teatro: Um Auto de Gil Vicente (1838), O Alfageme de Santarém (1841), Frei Luís de Sousa (1843), Falar Verdade a Mentir (1845), entre outras. Publica os romances Arco de Santana (1845) e Viagens na Minha Terra (1846), assim como os livros de poemas Flores sem Fruto (1845) e Folhas Caídas (1853).
Almeida Garrett falece a 9 de Dezembro de 1854 em Lisboa.
As Obras de Almeida Garrett
Texto lírico: Lírica de João Mínimo (1829); Folhas Caídas (1853)
Texto dramático: Frei Luís de Sousa (1843); Falar Verdade a Mentir (1844)
Texto narrativo: Viagens da minha terra (1843-1846); O Arco de Sant’Ana (1845-1851)
No Teatro: Um Auto de Gil Vicente (1838); O Alfageme de Santarém (1842).
No Romantismo Português: Camões (1825); Dona Branca (1826); Lírica de João Mínimo (1829).
Na Poesia lírica: Flores sem fruto (1844); Folhas Caídas (1853).
No Jornal: O Português e O Cronista; O Português Constitucional (1836); O Entreacto (1829).