De acordo com a mitologia, Anteu, filho da Gea (Terra) e de Posídon, era um gigante muito possante, que vivia na região de Marrocos, e que era imbatível enquanto estivesse em proximidade com a mãe-terra. Tentava todos os recém-chegados em luta até à morte. Vencidos e mortos, os seus corpos acabavam a embelezar o templo do deus do mar, Posídon. Hércules, de passagem pela Líbia, entrou em combate contra Anteu e, descobrindo o segredo da sua invencibilidade, conseguiu esmagá-lo, mantendo-o no ar.
Em Cesário Verde, o campo, ou melhor, a terra, apresenta-se benéfico e produtivo. Afastado da terra da sua infância, como recorda no poema Em Petiz, e enfraquecido pela cidade doente, o poeta reencontra a energia perdida quando volta para o campo. Por isso, também, como refere em Nós, desde as pestes que alastraram em Lisboa, a sua família passou a encontrar no espaço rústico o fortaleço das suas forças, como exemplo temos o excerto "desde o calor de maio aos frios de novembro".
Em Cesário Verde, o campo, ou melhor, a terra, apresenta-se benéfico e produtivo. Afastado da terra da sua infância, como recorda no poema Em Petiz, e enfraquecido pela cidade doente, o poeta reencontra a energia perdida quando volta para o campo. Por isso, também, como refere em Nós, desde as pestes que alastraram em Lisboa, a sua família passou a encontrar no espaço rústico o fortaleço das suas forças, como exemplo temos o excerto "desde o calor de maio aos frios de novembro".