terça-feira, 12 de outubro de 2010

Sermão de Santo António aos Peixes - Resumo do II capítulo

Neste capítulo mais conhecido por Exposição, é o capítulo onde vão ser criticados os homens, temos como exemplo a seguinte frase: “Ao menos têm os peixes duas boas qualidades de ouvintes: ouvem e não falam”
O narrador ramifica este sermão nas seguintes partes, onde o sal conserva o pão e também tem como utilidade preservar da corrupção, louva as virtudes dos peixes e repreender os vícios dos peixes.
Padre António Vieira deixa bem claro que este sermão é uma alegoria referindo-se frequentemente aos homens.
As virtudes que dependem sobretudo de Deus foram as primeiras criaturas criadas por Deus, foram as primeiras criaturas nomeadas pelo homem, são os mais numerosos e os maiores e obediência, quietação, atenção, respeito e devoção com que ouviram a pregação de Santo António.
As virtudes naturais dos peixes não se domam, não se domesticam e escaparam todos do dilúvio pois não possuíam pecado.
 As Virtudes que dependem sobretudo de Deus foram as primeiras criaturas criadas por Deus, foram as primeiras criaturas nomeadas pelo homem, são os mais numerosos e os maiores e obediência, quietação, atenção, respeito e devoção com que ouviram a pregação de Santo António.
Os peixes não foram castigados por Deus no dilúvio, sendo, por isso, exemplo para os homens que pouco ouvem e falam muito, pouco respeito têm pela palavra de Deus.
Evidencia-se que os animais que convivem com os homens foram castigados, estão domados e domesticados, sem liberdade.
Os animais que se domesticam são: cavalo, boi, bugio, leões, tigres, aves, papagaio, rouxinol, açor e aves de rapina.
Os animais que vivem presos são: rouxinol, papagaio, açor, bugio, cão, boi, cavalo, tigres e leões.
Neste capítulo encontram-se alguns recursos de estilo como a antítese entre o Céu e o lnferno que tem como objectivo realçar a divisão do Sermão; a apóstrofe que tem como finalidade aproximar o emissor e receptor; a interrogação retórica como propósito persuadir os ouvintes; e a comparação, "como peixes na água", tem como significado viver instintivamente.
Neste capítulo o pregador pretende repreender os homens que possuem vícios opostos às virtudes dos peixes.

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