sábado, 12 de fevereiro de 2011

Caricaturas e Cartoons da actualidade






As Caricaturas do Século XIX

Caricatura de Charles Darwin, 1871.

Caricatura de Daumier: Conferência de Londres de 1830, na qual foram redefinidas as fronteiras da Bélgica, Luxemburgo e Países Baixos. Daumier representa cada um dos embaixadores como um animal.

As Caricaturas e Os Cartoons

Caricaturar é sinónimo de exagerar e distorcer e tem como objectivo obter um resultado cómico.
Caricatura : Dr. Gregory House

Um objecto caricaturado só estimula interesse artístico porque sobre ele já existia uma opinião pré-formada acerca da anormalidade da situação analisada.

O cartoon é um termo do século XIX e é um dos melhores meios de expressão da caricatura.

Este consiste numa anedota gráfica expressa de forma criativa e por vezes metafórica, mas, ao vincular-se ao espírito do momento, pode incorporar eventualmente factos e personagens reais.
O efeito caricato obtém-se pela deformação do objecto representado, mas só será reconhecido pelo leitor se este tiver conhecimento prévio da excentricidade desse objecto caricaturado.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Frei Luís de Sousa - Almeida Garrett

Dona Maria de Noronha

         D. Maria de Noronha é filha de D. Madalena de Vilhena e de Manuel de Sousa Coutinho.
         É filha única – “É a minha única filha; não tenho… nunca tivemos outra…” – Madalena
         Tem treze anos – “Tem treze anos feitos…” – Telmo
         Caracteriza-se por ser uma personagem romântica, dominada pelos sentimentos.
Caracterização física:
         Alta – “… a senhora D. Maria já é mais alta.” – Telmo
         Magra – “É… delgadinha, é.” - Telmo
Caracterização psicológica:
         Frágil – “… não é uma criança muito… muito forte.” – Madalena.
          Curiosa – “Que aquela criança está sempre a querer saber, a perguntar.” – Madalena.
          Tuberculosa – “Naquele corpo tão franzino, tão delgado, que mais sangue há-de haver?” – Manuel.
         Angelical – “Um anjo como aquele…” – Telmo
          Activa – “… Uma viveza…” – Telmo
         Inteligente – “ Maria tem uma compreensão…” – Madalena
          Meiga – “… A fazer-me tais meiguices.” – Telmo
          Bondosa – “… um anjo de tal formosura e bondade.” – Telmo
Tempo em Frei Luís de Sousa
Tempo Histórico:
         Batalha de Alcácer Quibir, 11 de Agosto de 1578
         “… o homem é herege, desta seita nova d'Alemanha ou d'Inglaterra.”
Tempo de Representação:
         Um dia, sexta feira, 22 de Julho de 1599
Tempo Representado:
         “ Há oito dias que estamos aqui nesta casa”
Tempo da diegese dramática:
         “… D. João ficou naquela batalha (…) como durante sete anos (…) o fiz procurar.”
Simbologia temporal
  • Sexta-feira – é um dia considerado azarado
“ É no fim da noite” – característica romântica.
  • A permanência do número sete:
“ Sete anos de procura de D. João.”

 
Sebastianismo
       O Sebastianismo é a convicção que D. Sebastião não morrera em Alcácer-Quibir e voltaria em breve, para reclamar o trono que lhe pertencia.
       Na obra Frei Luís de Sousa é feita uma crítica, através do Sebastianismo, ao Portugal da época, isto é, através das personagens Telmo e Maria, que representam o Portugal Velho, aquele que Almeida Garrett pretendia criticar, como um país que acredita profundamente que aquilo que ambiciona um dia vai acontecer, mas simultaneamente fica à espera que aconteça sem implicação da sua responsabilidade.
       Por outro lado, através da personagem Manuel de Sousa Coutinho, Garrett faz referência ao Portugal Novo, aquele que o escritor defende e ambiciona um Portugal futurista, moderno e prometedor, que perante situações incómodas e consideradas injustas, combate para as alterar, que ao contrário do Portugal Velho, não coloca a mudança na mão de outrem fá-lo de forma convicta, desafiando o que quer que seja.
Trabalho elaborado por:
 Inês Benito, Miguel Revez, Rute Mota, Sara Marreiros e André Mestre.