Dona Maria de Noronha
• D. Maria de Noronha é filha de D. Madalena de Vilhena e de Manuel de Sousa Coutinho.
• É filha única – “É a minha única filha; não tenho… nunca tivemos outra…” – Madalena
• Tem treze anos – “Tem treze anos feitos…” – Telmo
• Caracteriza-se por ser uma personagem romântica, dominada pelos sentimentos.
Caracterização física:
• Alta – “… a senhora D. Maria já é mais alta.” – Telmo
• Magra – “É… delgadinha, é.” - Telmo
Caracterização psicológica:
• Frágil – “… não é uma criança muito… muito forte.” – Madalena.
• Curiosa – “Que aquela criança está sempre a querer saber, a perguntar.” – Madalena.
• Tuberculosa – “Naquele corpo tão franzino, tão delgado, que mais sangue há-de haver?” – Manuel.
• Angelical – “Um anjo como aquele…” – Telmo
• Activa – “… Uma viveza…” – Telmo
• Inteligente – “ Maria tem uma compreensão…” – Madalena
• Meiga – “… A fazer-me tais meiguices.” – Telmo
• Bondosa – “… um anjo de tal formosura e bondade.” – Telmo
Tempo em Frei Luís de Sousa
Tempo Histórico:
• “… o homem é herege, desta seita nova d'Alemanha ou d'Inglaterra.”
Tempo de Representação:
• Um dia, sexta feira, 22 de Julho de 1599
Tempo Representado:
• “ Há oito dias que estamos aqui nesta casa”
Tempo da diegese dramática:
• “… D. João ficou naquela batalha (…) como durante sete anos (…) o fiz procurar.”
Simbologia temporal
- Sexta-feira – é um dia considerado azarado
“ É no fim da noite” – característica romântica.
- A permanência do número sete:
“ Sete anos de procura de D. João.”
• O Sebastianismo é a convicção que D. Sebastião não morrera em Alcácer-Quibir e voltaria em breve, para reclamar o trono que lhe pertencia.
• Na obra Frei Luís de Sousa é feita uma crítica, através do Sebastianismo, ao Portugal da época, isto é, através das personagens Telmo e Maria, que representam o Portugal Velho, aquele que Almeida Garrett pretendia criticar, como um país que acredita profundamente que aquilo que ambiciona um dia vai acontecer, mas simultaneamente fica à espera que aconteça sem implicação da sua responsabilidade.
• Por outro lado, através da personagem Manuel de Sousa Coutinho, Garrett faz referência ao Portugal Novo, aquele que o escritor defende e ambiciona um Portugal futurista, moderno e prometedor, que perante situações incómodas e consideradas injustas, combate para as alterar, que ao contrário do Portugal Velho, não coloca a mudança na mão de outrem fá-lo de forma convicta, desafiando o que quer que seja.
Trabalho elaborado por:
Inês Benito, Miguel Revez, Rute Mota, Sara Marreiros e André Mestre.
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