António Vieira nasceu em Lisboa a 6 de Fevereiro de 1608, sendo baptizado no dia 15 desse mesmo mês na Sé metropolitana da sua cidade natal, este faleceu na Baía a 18 de Julho de 1697.
Era filho de Cristóvão Vieira Ravasco e de D. Maria de Azevedo.
Em 1614 retirou-se com a sua família para a Baía, supõe-se que o seu pai poderá ter sido nomeado secretário do governo da Baía.
A 20 de Janeiro de 1616 sofreu de uma grave doença.
Em 1623 frequentou o colégio da Companhia de Jesus onde sentiu uma enorme vocação religiosa num discurso do padre P. Manuel do Carmo, onde ele se encontrava a enunciar o inferno.
Algum tempo mais tarde António Vieira fugiu da sua residência e foi para colégio dos jesuítas.
Aos 17 anos de idade já era encarregado de escrever em latim as anuas que eram enviadas da província ao geral de Roma.
Aos 18 leccionou retórica e filosofia dialéctica no colégio de Olinda.
Aos 20 anos frequentava teologia, e os superiores lhe permitiam redigir uma apostilha para as suas próprias lições;
Em 1635 foi ordenado sacerdote, Mestre em Artes e exerceu a profissão de pregador.
Em 1638 pronunciou alguns dos seus mais notáveis Sermões.
Em 1641 parte em direcção a Portugal na embaixada de fidelidade ao novo rei; posteriormente é preso em Peniche no desembarque, onde se torna amigo e confidente de D. João IV.
Em 1642 pregou na Capela Real.
Em 1643 na "Proposta a El-Rei D. João IV "declara-se favorável aos novos cristãos e apresenta um plano de recuperação económica.
Em 1644 foi nomeado pregador régio.
Em 1646 iniciou uma actividade diplomática ausentando-se para a Holanda.
Em 1647 foi para França onde dialogou com Mazarino.
Em 1648 emitiu um parecer sobre a compra de Pernambuco aos holandeses, defende a criação da província do Alentejo.
Em 1649 foi ameaçado de expulsão da Ordem dos Jesuítas, mas D. João IV opôs-se.
Em 1650 foi a Roma, com a finalidade de combinar o casamento de D. Teodósio.
Em 1652 partiu para o Brasil como missionário no Maranhão.
Em 1654 escreveu o ‘Sermão de Santo António aos peixes’, acaba algum tempo depois a embarcar para Lisboa a fim de obter novas leis benéficas aos índios.
Em 1655 volta a pregar em Lisboa.
Em 1659 escreve Esperanças de Portugal - V Império do mundo.
Em 1661 foi expulso pelos colonos.
Em 1662 existiu um golpe palaciano que cedeu o governo a D. Afonso VI.
Em 1663, Vieira depôs no Santo Ofício sobre a sua obra Esperanças de Portugal.
Em 1664 escreveu a História do Futuro, algum tempo depois acaba por adoecer gravemente.
Em 1665 foi preso pela Inquisição, e foi mantido em custódia.
Em 1666 entregou a sua defesa ao Tribunal, onde foi interrogado inúmeras vezes.
Em 1667 foi explicada a sentença que o priva da liberdade de pregar, D. Afonso VI, seu amigo de longa data, é afastado do trono.
Em 1668 foi retido em custódia em Lisboa, acabou por fazer as pazes com Castela, é perdoado, mas no entanto é impossibilitado de falar ou escrever sobre determinadas matérias.
Em 1669, chegou a Roma, onde pregou vários Sermões que lhe deram uma enorme reputação na Corte Pontifícia e na da Rainha Cristina.
Em 1675 regressou a Lisboa.
Em 1679, sai o primeiro volume dos Sermões, onde Vieira rejeita o convite da Rainha Cristina para seu confessor.
Em 1681 regressa à Baía e aos trabalhos de evangelização.
Em 1688 foi nomeado Visitador Geral dos Jesuítas no Brasil.
Em 1691 demite-se do seu cargo motivos de saúde.
Em 1697 falece na Baía, a 18 de Julho, com 89 anos, como já foi mencionado anteriormente.
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